sábado, 27 de fevereiro de 2010

Uma Viagem Marítima

Observa a imagem ao lado. Trata-se de uma representação do quadro "First Sight of Land" (1877), de Henri Bacon.

De onde virá e para onde irá a figura feminina representada? Quem poderá ser? O que avistará, no momento em que chega ao fim da sua viagem por mar? O que terá deixado ficar para trás? Por que motivos terá partido? O que a esperará no seu destino? Como se sentirá? Esperançosa? Desiludida? Feliz? Receosa?

Inspirando-te na imagem, nas sugestões apresentadas acima e seguindo a tua imaginação, escreve um texto, de vinte e cinco linhas, tendo o cuidado de utilizar os recursos expressivos que te parecerem adequados, diversificar o vocabulário e evitar as repetições. Podes recorrer a um narrador de 1.ª ou de 3.ª pessoa e ao diálogo.

Não te esqueças que as perguntas acima são apenas sugestões de que poderás partir para escreveres o teu texto. Não deves limitar-te a dar-lhes resposta, mas antes desenvolver as tuas ideais, articulando-as entre si.

Para o 6.º A, o prazo de entrega do texto é a primeira 5.ª feira do 3.º período. Para o 6.º C, é a primeira 6.ª feira.

[Para aumentar a dimensão da imagem, clica nela.]

Dia Internacional da Língua Materna (UNESCO): 21 de Fevereiro



Poemar: O computador


O Rodrigo Tavares leu um poema de Luísa Ducla Soares.

O Computador

A menina Leonor
Só quer o computador
O boneco e a boneca
Eram uma grande seca!
Deitou fora a bicicleta,
Cansa muito ser atleta.
Não sai para qualquer lado,
Nem para comprar gelado.
Anda da mesa para a cama,
Só se veste de pijama.
Vê-se ao espelho de manhã
A olhar para o ecrã.
Já se esqueceu de falar
Só sabe comunicar
Com os dedos no teclado.
Tem agora um namorado
A menina Leonor
Chamado computador.
É fiel, inteligente
Não refila, nunca mente.
E quando ela se fartar,
Pimba, basta desligar.

Encontro com a minha personagem preferida: Greg, o banana

O Henrique Ferrer encontrou o Greg, o banana e conversou com ele.

Greg é um rapaz franzino para os seus onze anos de idade. É inteligente e perspicaz, porém preguiçoso e pouco estudioso, mas cheio de iniciativas. Vive atormentado pelo seu irmão mais velho, o Rodrick, e tem muitos ciúmes do mano mais novo, o Many.

Certo dia, a professora de História do Greg resolveu levar a turma numa viagem à Europa para que os alunos conhecessem vários países estrangeiros.

O primeiro país que visitaram foi Portugal, onde conheceram Lisboa, o Porto e, por fim, Coimbra. Lá, os alunos admiraram a Universidade e depois foram à escola Eugénio de Castro. Foi então que eu, que estava a jogar futebol, distraído, chutei a bola e acertei em cheio na cabeça do Greg que lançou um sonoro “Ai!”. Corri para ele e perguntei preocupado:

-Estás bem? Peço imensa desculpa!

-Sim, já passou - respondeu o Greg meio abananado.

-Espera lá, tu não és o Greg, o banana?

-Eu sou o Greg, sim, mas não gosto que me chamem banana!

-Gostei muito de ler os teus diários! - exclamei, contente por estar cara a cara com o famoso Greg.

-Diários são coisas de meninas, eu escrevi livros de memórias - disse o Greg, um pouco amuado.

-Então o que estás a fazer em Coimbra?

-Estou numa visita de estudo, mas tem sido uma seca, ainda não fomos a nenhum parque de diversões.

-Se a tua professora deixar, podemos ir juntos!

-Parece-me uma óptima ideia- exclamou Greg entusiasmado.

-Vou já arranjar um plano para podermos ir ao parque!

Então, o Greg ficou com um ar muito pensativo e desatou a inventar planos ainda mais mirabolantes do que os que eu lera nos seus diários. Por fim, conseguimos ir ao parque onde o Greg me contou todas as aventuras que ia escrever no seu próximo livro de memórias e eu dei-lhe muitas ideias novas.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Desafio



Proponho-vos um desafio: nesta imagem estão mais de cem personalidades conhecidas mundialmente.

Cliquem na imagem para a verem numa dimensão maior, peçam ajuda aos vossos pais, familiares e amigos e tentem descobrir a identidade do maior número possível.






domingo, 14 de fevereiro de 2010

Da minha Janela...

A terceira sessão foi da responsabilidade da Maria Francisca, do 6.º C, que nos deixou um poema da sua autoria. Lembrou-me o quadro "Rapariga de Pé à Janela", de Dalí e decidi inserir essa imagem. Pode ser, Francisca?...
Aqui fica.



Da minha janela
Vejo o Mundo lá fora
O Passado, o Futuro
E o que acontece agora.

Vejo Povos Primitivos
A colher e caçar
Pintando as paredes das grutas
Como para as decorar!

Vejo robôs e E.T.
Máquinas avançadas
Lutando pelo melhor lugar
Aos encontros e às pancadas.

Vejo o Presente à minha frente
Bem o tento apanhar
Mas ele é rápido e foge
Nem o consigo alcançar.

E no fim deste poema
Chego a uma conclusão:
Viver o agora, agora
Sem grande preocupação.

Liberdade

A segunda sessão coube à Rita Wolters, que escolheu um poema de Fernando Pessoa.


Ai que prazer
Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não fazer!
Ler é maçada,
Estudar é nada.
O Sol doira
Sem literatura
O rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
Como o tempo não tem pressa...

Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.

Quanto é melhor, quanto há bruma,
Esperar por D.Sebastião,
Quer venha ou não!

Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar, seca.

Mais que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca...

O Mundo Faz-de-Conta

Esta semana tivemos três sessões de "Poemar" muito interessantes.
Para a primeira, a Catarina do 6.º C escreveu um poema.



A neve é tão fresca
sempre a cair
no Mundo Faz-de-Conta,
quem me dera lá ir...

No entanto, não posso,
tenho de ir estudar.
Além disso,preciso da chave,
para lá poder entrar!

Elfos, gnomos
e fadinhas de encantar,
coisas que só se vêem,
quando estamos a sonhar!

Já disse a todos que é verdadeiro
o tal mundo de encantar
Mas eles são tontinhos
e não querem acreditar...

Quando eu tiver a chave
vou logo mostrar
a todos os que não acreditam
que não estou a brincar.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Encontro com a minha personagem preferida: Selena Gomez

A Patrícia Sobral do 6.º A encontrou a Selena Gomez.


Certo dia, estava a passear em Lisboa e reparei na Selena Gomez, que se encontrava sentada num banco. Fui logo pedir-lhe um autógrafo e falar um pouco com ela:

-Olá! – disse eu.
-Olá, querida!
-Olha, posso pedir-te um autógrafo e falar um pouco contigo?
-Claro, senta-te!
-Obrigada! Sabes, eu vejo sempre ’’Os Feiticeiros de Waverly Place’’ onde tu actuas.
-Ah! Pois… aí eu sou a irmã do meio…
-Sim eu sei, também te vejo na Internet, onde há muita publicidade a essa série.
-Sim, eu já vi isso tudo.
-Olha, sabias que és a minha actriz preferida?
-A sério?
-Sim.
-Obrigada por seres minha fã!
-É verdade que és embaixadora da UNICEF?
-Sim, porque gosto muito de crianças. Sempre me preocupei muito com elas e gosto de colaborar com o meu trabalho.
-E para ajudar as pessoas vítimas do terramoto no Haiti, o que fizeste?
-Fiquei muito preocupada. Fiz um apelo a todo o Mundo para que as pessoas ajudem a população do Haiti.
-Patrícia, temos de ir! – chamou a minha mãe.
-Adeus, tenho de ir para casa! – disse eu.
-Adeus, gostei muito de falar contigo! – disse a Selena Gomez.
-Eu também!

No dia seguinte, eu contei às minhas amigas que tinha falado com a Selena Gomez e elas pediram logo uma cópia do autógrafo.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Encontro com a minha personagem preferida: Alex, de Waverly Place

A Rita Wolters do 6.º A encontrou a Alex de Waverly Place.

Eu estava a ver na TV a série Feiticeiros de Waverly Place quando, de repente, a Alex salta do ecrã. Fiquei espantada, ela é uma feiticeira mas mesmo assim...


- Onde estou? – perguntou ela. – Oh, errei no feitiço! Agora o que é que eu faço???

- A-a-a Ol-l-lá. – disse assustada – A-ale-ex.

- Olá… Como é que te chamas?

- Rita, chamo-me Rita.

- Oh, hmm… eu estou…

- Em minha casa.

- Como???

- Sei lá!

- Pois, como não tenho nada para fazer, queres que te ensine uns truques?

- Sim, claro. Mas eu não sou feiticeira.

- Isso resolve-se. "OrectoRumari"- diz Alex, enquanto pega na varinha.

- Uau! Fixe!

- OK. Diz “Agora vamos dançar e eu vou muito alto saltar” enquanto giras a varinha à tua volta.
- Agora vamos dançar e eu vou muito alto saltar!

E eu dou um salto enorme, da altura de uma árvore.

- Perfeito! Agora diz “Volta e volta (nome) e dá uma reviravolta.”

- Volta e volta, Mónica e dá uma reviravolta.

Aparece a “Mónica” e dá vinte voltas no ar e volta para casa.

- Estás preparada para me voltar a pôr ali dentro???

- Tudo o que quiseres!

- Então diz “Arruto Mizaki Koushi Birata Obata Adeus”

- Adeus?!OK.Amuto Mizaki Koushi Birata Obata Adeus.


Assim acabou o meu encontro com a Alex, cuja recordação vou guardar para sempre.


domingo, 7 de fevereiro de 2010

Poemar: Romance ingénuo de duas linhas paralelas

Para aqueles de vocês que gostam de ler poesia, fica um poema de José Fanha para crianças e adolescentes.


Duas linhas paralelas

Muito paralelamente

Iam passando entre estrelas

Fazendo o que estava escrito:

Caminhando eternamente de infinito a infinito

Seguiam-se passo a passo

Exactas e sempre a par

Pois só num ponto do espaço

Que ninguém sabe onde é

Se podiam encontrar

Falar e tomar café.

Mas farta de andar sozinha

Uma delas certo dia

Voltou-se para a outra linha

Sorriu-lhe e disse-lhe assim:

“Deixa lá a geometria

E anda aqui para o pé de mim…!"

Diz a outra: “Nem pensar!

Mas que falta de respeito!

Se quisermos lá chegar

Temos de ir devagarinho

Andando sempre a direito

Cada qual no seu caminho!”

Não se dando por achada

Fica na sua a primeira

E sorrindo amalandrada

Pela calada, sem um grito

Deita a mãozinha matreira

Puxa para si o infinito.

E com ele ali à frente

As duas a murmurar

Olharam-se docemente

E sem fazerem perguntas

Puseram-se a namorar

Seguiram as duas juntas.

Assim nestas poucas linhas

Fica uma história banal

Com linhas e entrelinhas

E uma moral convergente:

O infinito afinal

Fica aqui ao pé da gente.


José Fanha

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Poemar: Crescer, crescer

O Daniel Bastos escolheu o poema "Crescer, crescer", de Luísa Ducla Soares.

Os carros as pedras,
Nunca os vi crescer.
Eu cresço, não paro.
O que hei de fazer?

Cresci para cima
Para baixo, para os lados.
Rasguei a camisa,
Está toda aos bocados.

A luva esticada
Não me tapa a mão.
Ninguém me dá colo,
Sou um matulão.

Furou-me o sapato
O dedo do pé.
Rebentei as calças.
Vergonha não é?

Não cabe a cabeça
No velho chapéu,
Vou-me constipar
De cabeça ao léu.

Já chego à janela
Já alcanço a estante,
Devo crescer tanto
Como um elefante.

Quem for meu amigo
De mim não se afaste,
Pois para brincarmos
Arranjo um guindaste.

Luísa Ducla Soares
É preciso crescer

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Encontro com a minha personagem preferida:Selena Gomez

A Catarina do 6.º C teve um sonho em que encontrou a Selena Gomez.


Selena Gomez tinha pedido transferência para a minha escola e calhou na minha turma. A primeira vez que a vi, fui falar com ela e cumprimentei-a:
- Olá!
Ela fez silêncio
- Olá! Oh! já estou a perceber… Hello, Selena Gomez!
- Hi!
- Can you speak Portuguese?
- Yes, I can. And you?
-Oh… I’m Portuguese… e ainda bem que falas português porque temos que ir para a aula.

Dentro da sala ouviam-se os gritos dos rapazes e raparigas que brincavam na rua.
- Bom dia, meninos -saudava a professora- Oh! temos uma aluna nova! Bem vamos começar…
No fim da aula convidei a Selena Gomez para vir almoçar comigo e fomos ao Mc Donalds. Depois do almoço, fomos ao cinema.

À noite, Selena convidou-me para ir à festa de pijama que estava a organizar, e eu respondi:
- Claro que quero ir, mas primeiro tenho de ligar à minha mãe e perguntar-lhe se posso ir!
A minha mãe autorizou-me e eu fui até casa de Selena. Brincámos e o mais importante foi que houve a tradicional luta de almofadas! De seguida, fui-me embora. Mal eu sabia que ia ser a nossa despedida…

No dia seguinte a Selena não apareceu na escola, mas deixou-me um bilhete na mochila que dizia:
“Gostei de conhecer-te, mas tive de voltar para os Estados Unidos… Nunca me esquecerei de ti!”

Quando ia a correr por cima do oceano para ir ter com ela… ouvi uma estranha voz a chamar-me:
“Catarina! Catarina!
CATARINA TOCA A ACORDAR, VAIS CHEGAR ATRASADA!"
Era a minha mãe! O meu encontro com Selena não passara de um sonho...