domingo, 31 de janeiro de 2010

Contos e Lendas

A Patrícia do 6.º C leu uma lenda de que gostou.

Encontro com a minha personagem preferida: Yugi Muto

O João Queiroz encontrou o Yugi Muto. Sabem quem é?...


Vocês nem acreditam, no que me aconteceu num fim de tarde!
Ia eu para o Dolce Vita quando, incrivelmente, ao virar a esquina, choquei com o Yugi Muto em forma normal!

A minha cabeça estava cheia de perguntas sobre ele, os amigos e o Duel Monster. Obtive os seguintes resultados: ele faz anos no dia 25 de Janeiro, o signo dele é Aquário, tem 12 anos, adora hambúrgueres e detesta rabanetes.

Ele deu-me um deque de cartas para o caso de eu precisar. Fui mostrar-lhe Coimbra e, pelo caminho, encontrámos Ceto Caiba (um dos piores inimigos do Yugi) que queria lutar com ele, mas acabou por lutar comigo e perder.

Continuámos o nosso caminho enquanto comprávamos e trocávamos cartas raras nas lojas. Yugi transformou-se no faraó para saber se eu sabia alguma coisa sobre ele, mas eu não sabia nada.

Fomos almoçar ao McDonalds para ele me contar tudo sobre o Millenium Puzzle, mas não consegui saber nada. Fomo-nos embora para comprar mais cartas, mas os senhores da loja disseram que um cliente com um olho de ouro e esquisito tinha comprado as cartas todas. Nós pensámos logo no Pegasus. Fomos a correr à procura dele e encontrámos o Bakuba no lado mau e com o Millenium Eye.

Quando viu o Millenium Puzzle quis logo lutar contra ele, mas como sempre, o Yugi ganhou. Continuámos a caminhar e, de repente, ele desapareceu. Olhei para o meu deque e tinha as melhores cartas dele.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

A Prova das Laranjas

A Mariana Antão leu um conto de que gostou. Aqui fica.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Encontro com a minha personagem preferida: Li sa Simpson

A Ana Rita Carvalho encontrou a Lisa Simpson e teve uma conversa com ela.

Só me lembro do aconchego da minha mãe quando me deitei sobre os lençóis de seda e... adormeci...

Comecei a sonhar, os meus sonhos eram leves, leves como o algodão quando dei conta já estava num tapete voador a voar, a voar... até que fui parar a um lugar muitíssimo estranho. As pessoas eram esquisitas, pareciam desenhos animados coloridos, com cabelos e roupas extravagantes...

Finalmente o tapete pousou, parei sobre uma bicicleta e pedalei, pedalei até que dei com um café, onde parei para descansar.

Não acreditei quando olhei e... era mesmo a Lisa Simpson que estava ao balcão. Tentei que ela reparasse em mim, mas... tentativa falhada. Para a conhecer melhor tinha de procurar falar com ela e assim o fiz...
Quando ganhei coragem para ir ter com ela, comecei a gaguejar como é meu costume, mas passado um segundinho, lá consegui dizer:
«- O,o,o... olá! »
Ela devolveu-me o cumprimento.
Bem, estava complicado... pensava que era mais extrovertida, mas afinal...

Não podia passar o meu sonho todo ali sem conversar, ia apanhar uma seca e então resolvi dizer:
-Sabes, gosto de te ver na televisão, és muito divertida, sabias?
-Eu sei, todos os meus visitantes me dizem isso!-respondeu Lisa.
-Ah! então já tiveste muitos visitantes como eu?-perguntei curiosa.
-Sim, já é habitual por isso é que ninguém notou muito a tua presença...
-Então? Conta-me um pouco mais sobre ti!- insisti eu.

Durante algum tempo, Lisa contou-me algumas das suas aventuras nos filmes. Falou-me também um pouco mais sobre a sua família, amigos e mesmo de si própria.

-E assim se fez tarde, tenho de ir!

Gostava de ter ficado mais tempo, mas não foi possível...
A minha mãe acordou-me acariciando a minha cara, porque já estava na hora de levantar.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Dia Mundial da Liberdade - 23 de Janeiro

Encontro com a minha personagem preferida: Tio Patinhas

O Daniel do 6.º A encontrou o Tio Patinhas.

Um dia, quando ia para o autocarro, encontrei o Tio Patinhas a comprar castanhas. Fui ter com ele para lhe fazer algumas perguntas:

-Olá, eu sou o Daniel. Posso fazer-te umas perguntas?
-Claro. Queres uma castanha?
-Pode ser. Vamos lá começar. Em que ano nasceste?
-Nasci em 1867.
-Por que outros nomes és conhecido?
-Sou também conhecido por Uncle Scrooge (em inglês), Patinhas McPato e por Patinhas McPatinhas.
-Isso são muitos nomes! De onde é que tu vens?
-Venho de Glasgow, na Escócia.
-Quais são os teus principais inimigos?
-Os meus principais inimigos são: a Maga Patalógica, os Irmãos Metralhas, o Patacôncio, o Mac Mônei e o Porcolino Leitão, que foi a pessoa com quem eu tive a minha primeira e última dívida. -Quais são as pessoas com quem tu te dás melhor?
-Eu dou-me melhor com os meus sobrinhos: Donald, o Peninha, o Luizinho, o Huguinho e o Zezinho. Mas o Donald está sempre a pedir-me dinheiro e o Peninha é muito desastrado.
-Por quem é que foste criado e onde foi a tua primeira aparição?
-Fui criado por Carl Barks e a minha primeira aparição foi em “Natal nas Montanhas”. Tenho uma série chamada “Tio Patinhas”, que trata a minha vida.
-Vamos falar da tua personalidade. Como é que tu te caracterizas?
-Caracterizo-me como um multimilionário. Algumas pessoas dizem que sou forreta e um pão-duro, mas acho que é só inveja.
-Quando é que ganhaste a famosa moedinha n.º1?
-Ganhei a moedinha n.º1, que era de 10 centavos, em 1877, quando tinha 10 anos.

-Acabei as minhas perguntas. Obrigado pelo seu tempo e pelas castanhas.
-Adeus!
-Adeus!

Infelizmente perdi o autocarro, mas foi bom falar com o Tio Patinhas.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Encontro com a minha personagem preferida: Hannah Montana

A Carolina Dinis também se cruzou com a Hannah Montana.

Ontem eu estava a ver na televisão a série mundialmente conhecida Hannah Montana quando, por muito estranho que pareça, a Hannah Montana saiu da TV e eu falei com ela:

-Olá, Hannah!
-Olá , onde estou eu e quem és tu ?
-Estás em minha casa e eu sou a tua maior fã!

-Eu saí da televisão, estes cabos da “meo” já não funcionam bem. Disseste que eras a minha maior fã, mostra-me o que sabes sobre mim!
-Ok. Tenho todos os teus CD menos o primeiro, que estreou em 2004, e que me escapou.
-Uau! És mesmo minha fã!

-Sim, mas não é tudo… Tenho muita coisa tua: escova, lenços, todos os DVD das séries e os dos filmes. Também tenho uma mochila, mas o fecho estragou-se e não a posso levar para a escola. Tenho todo o material escolar da Hannah Montana, forrei os meus cadernos com os teus posters , tenho o livro da série que podia ter usado para a redacção de Língua Portuguesa “Li, Gostei e Recomendo” mas esqueci-me de que o tinha…

-Ena! Espera lá: cheiras a baunilha! Estás a usar o meu perfume?
- Sim, claro.
-Olha, canta a “Super girl” mas só o refrão, OK?
-Aqui vai:

I´m super cool
super hot
livin’ like a rockstar,
you think I’m super ,
you think I’m super ,
so you wanna be just like
think you wanna be just like me


- Olha, dás-me um autógrafo?
-Sim, aqui tens.
- Assinas como Miley, a tua personagem na série Hannah Montana. Porquê?
-Porque gosto mais de mim morena e a Miley é morena, mas não contes a ninguém.
- Ah! Tenho um segredo com a Hannah Montana! Ok, eu não conto a ninguém. Agora tenho de ir-me embora.

E assim eu fiquei a conhecer a Hannah Montana.

Encontro com a minha personagem preferida: Maggie Simpson

A Laura Lopes do 6.º A encontrou a Maggie Simpson.


Noutro dia fui dar um passeio a Trás-os-Montes e encontrei lá ,refugiada numa pequena casa no campo (para não ser vista por nenhum paparazzo), a Maggie Simpson, desenho animado com quem meti logo conversa.

Estava a tentar descobrir algumas coisas sobre ela, mas foi complicado, pois ainda era um bebé que só me sabia responder chupando na sua chupeta. Vi-me grega! Estivemos ali um bom bocado a tentar estabelecer uma maneira de conseguirmos comunicar, até que me lembrei que tinha o meu telefone por perto. Eu podia fazer as perguntas em voz alta e ela podia responder escrevendo no meu telemóvel, já que ela era bastante inteligente, (com um QI de 176!).

Comecei a fazer-lhe perguntas sobre ela:
-Como deves saber, tens milhares de fãs, e eu não sou mais uma fã, eu sou a tua MAIOR FÃ! Gostava de continuar a falar contigo o resto da minha vida…

Maggie lá foi escrevendo utilizando o meu telemóvel:
-Eu sei que tu és uma fã especial. Prometo que, se me deres o teu número, eu continuo a estabelecer contacto contigo.

Com os meus botões pensei: «Ela deve dizer isto a toda a gente, o melhor é tentar saber todas as informações que quero agora, posso nunca mais poder falar com ela!».

-Maggie, gostava que me contasses como é que são as gravações nos estúdios.
-Bem, a única coisa que te posso dizer é que nos damos todos mal, o Homer é um pouco parvinho, a Marge é muito certinha, o Bart é o terror autentico, e a Lisa… quando lhe dá uma crise de inteligência, ai ai, é melhor fugir…
-Estou a ver, mas vocês consideram-se uma família? - perguntei eu à Maggie.
-Sim, mas uma família muito divergente…

-OLÁ!- disse uma voz, que parecia de um maluquinho.
-OLÁ!- dissemos em coro, eu e a Maggie.
Apercebi-me logo de quem era esse maluquinho, era o Homer. Quando vi que era outro desenho animado, e que desta vez era a personagem principal dos Simpsons, virei-me e tentei conversar com ele, mas este fugiu de um paparazzo e tentou remar num velho rio, utilizando um tronco de árvore. Levou com ele a Maggie.

Na fuga, Homer quase se afogou no rio, cheio de sanguessugas, que tentaram comer-lhe os braços.

Encontro com a minha personagem preferida: Hannah Montana

A Inês do 6.º A encontrou a Hannah Montana.


Num Domingo, em plenas férias de Verão, estava eu em casa a ver a minha série de televisão favorita, Hannah Montana, quando fiquei surpreendida ao ver a própria Hannah Montana, na minha sala. O que eu achava impossível era real!

Logo quis saber tudo sobre ela, pois a sua vida tanto de cantora, compositora e de actriz fascina-me. Acho-a uma rapariga bonita, inteligente, humilde, divertida, famosa e admiro-a. Não perdi mais tempo e comecei por lhe perguntar, como era o seu dia-a-dia:

- A que horas se levanta, Hannah?
- Levanto-me muito cedo, às sete horas da manhã.
- A que horas vai para a escola?
- Vou para a escola às oito da manhã.
- Que meio de transporte utiliza?
- Utilizo o meu carro.
- Quais as suas disciplinas favoritas?
- Adoro Matemática!
- Como ocupa os seus tempos livres?
- Passo a maior parte do tempo a compor e cantar, mas também tenho de ensaiar, porque na minha profissão de actriz tenho de decorar muitos textos.
- Como se tornou uma actriz, compositora e cantora reconhecida em todo o Mundo?
- Tornei-me reconhecida em todo o Mundo à custa de muito trabalho.
- Onde vai buscar inspiração para compor as suas músicas?
- Eu inspiro-me na minha vida pessoal, nos meus erros…
- Como é trabalhar com o seu pai?
- Trabalhar com o meu pai é muito bom.
- De que gosta mais na sua profissão?
- Eu adoro a minha profissão. Gosto de tudo!
- Como lida com a fama, uma vez que é conhecida e admirada por tantos jovens?
- Eu lido com a fama naturalmente.

Depois deste meu interrogatório sem fim fiquei a perceber que ela é uma rapariga normal: vai à escola, tem amigos… só que é mais conhecida do que as outras raparigas.

Encontro com a minha personagem preferida: Betty Boop

O relato da Maria:



Um dia, ia muito descansada a passear na rua quando, de repente, me cruzo com a Betty Boop.

Descaradamente pergunta-me as horas como se me conhecesse. Eu, claro que respondi, mas muito discretamente perguntei:
- Conheces-me?

Muito rapidamente, Betty Boop respondeu-me:
- Claro. Conhecemo-nos naquele jogo de computador.

Eu fiquei pasmada. Nem sequer me lembrava do jogo, e muito menos sabia que se podiam conhecer pessoas e personagens nele. Ainda fiquei pior quando ela me disse: -Vem passar o dia comigo! Vamos às compras, passear e também podes vir almoçar e jantar comigo.

Pensei primeiro, mas não podia recusar uma proposta daquelas. Primeiro fomos às compras. Fomos a todo o lado: Salsa, Mango, Zara, Breska, Stradivarios…

Como já eram horas, fomos almoçar. Almoçámos num restaurante de comida indiana. Estava deliciosa!

Logo a seguir ao almoço, fomos passear. Estava um dia lindo e, por isso, ainda tivemos uma tarde inteira para apanhar banhos de sol. Ela estava instalada num hotel de luxo, pois estava só de “passagem”. Esse hotel tinha também uma enorme piscina, na qual tomámos banho. Era hora de jantar. Comemos no restaurante do hotel que servia comida de todo o mundo.

Como já era tarde e ela tinha de se levantar cedo para ir embora, despedimo-nos e eu voltei para casa.

Foi um dia em cheio!!!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Encontro com a minha personagem preferida: O fantasma dos Canterville

Mais um relato de um encontro com uma personagem preferida. Desta vez, é da Maria Francisca do 6.º C.


6 de Fevereiro de 1948
Plymouth, Inglaterra

Querido avô:

As minhas férias não começaram da melhor maneira. Durante a visita ao laboratório secreto do misterioso Dr. Dilley Obam, vi um estranho vulto que me despertou a curiosidade. Decidi segui-lo e fui dar a uma sala cheia de estantes. Todas elas tinham poções com nomes ingleses, não conhecia nenhum… até que li num dos frascos “ghost”. Não era difícil perceber que aquela experiência me iria transformar em fantasma. A ideia agradou-me, e assim, acabei por bebê-la. Não notei em mim nada de diferente, isto esquecendo o facto de estar invisível, flutuar e conseguir passar através de paredes!

Olhei à minha volta. O laboratório tinha desaparecido. Na sua vez surgiu, vindo do nada, o temível Castelo dos Canterville. Sim, o Castelo dos Canterville estava mesmo à minha frente. Já tinha lido o livro sobre o fantasma, por isso, fui directamente para a sala onde este se encontrava. Vi-o cara a cara com um espelho treinando a sua gargalhada medonha. Aquele riso maléfico era tão contagiante que não resisti e acompanhei o fantasma na cena mais cómica a que já assistira.

- Buuuh! Quem és tu? – perguntou-me ele.
- O meu nome é Francisca. Ou melhor Ana Maria Francisca Oliveira Cunha Carvalho da Silva e Mello.
-Para mim Francisca basta!

Na minha cabeça a curiosidade dividia-se em imensas interrogações. Mesmo assim decidi conter-me, pois não queria dar uma má primeira impressão. Escolhi as perguntas que sempre quis fazer a um fantasma:
- Como é que é ser fantasma e ter um livro que fala sobre ti?
- Chamo-me Simon. Quanto à primeira pergunta, também és um fantasma, portanto saberás responder. Mas esta agora, um livro sobre mim?! Conta-me as suas histórias!
- Bem, era uma vez um fantasma chamado, tal como tu, Simon. Mas existia uma profecia, que rezava, … já não me lembro!
- Que numa noite de lua nova um fantasma deveria ir à torre mais alta do Castelo e dizer estas palavras ao luar:

Humano já foi,
Mas a forma desonrou.
Para seu castigo
Em fantasma se transformou.

Fiz o que o Simon me pedira e, perante os meus olhos, ele derreteu-se e tornou-se numa pequena, mas bonita, escultura de um fantasma. Acordei com os raios de Sol a iluminarem o laboratório e ao meu lado estava Simon naquela pequena estátua.

Confesso que ainda hoje me ponho a pensar se a minha aventura foi realidade ou não.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Encontro com a minha personagem preferida: Carolina Beatriz Ângelo

A Anaísa Simões do 6.º C escreveu o primeiro texto sobre um encontro imaginário com a sua personagem - neste caso, personalidade - preferida.


Apesar de ser incrível, isto é, de vocês poderem não acreditar, numa tarde entediante, aconteceu algo fenomenal.

Estava eu a estudar História, quando uma das páginas do meu livro me chamou a atenção. Uma daquelas campainhas, que eu gosto de dizer que estão sempre alerta, tocou. Dizia: “Carolina Beatriz Ângelo foi a primeira mulher…”. Antes de eu ter tempo de terminar a frase, do meu estragado, gasto e velho livro saltou uma mulher.

- Podes ajudar-me, por favor? – disse a estranha e desconhecida mulher.

Fiquei estupefacta a olhar para ela, não prestando qualquer atenção ao que dissera. Um bando de perguntas assaltou os meus pensamentos, tentando arrancar-lhe uma resposta a todo o custo: “Quem era aquela mulher? O que estaria ali a fazer? E a mais importante de todas: Por que razão tinha saltado do meu livro de História e o que queria de mim?”.

Agarrando os pensamentos que tinham fugido, ajudei-a a tirar a metade do corpo que permanecera dentro do livro que eu agora olhava com muita atenção como este fosse mágico ou outra coisa que me escapava.

-Quem és tu? – perguntei-lhe – Como é que saíste daí?
- Eu sou a Carolina Beatriz Ângelo, a protagonista da notícia que acabaste de ler. Sou, desculpa, ainda não me habituei à ideia, ERA médica e, durante a minha idade adulta, lutei para que as mulheres tivessem igualdade de direitos.

- Igualdade de direitos? – disse sussurrando, mas não suficientemente baixo para que ela não me ouvisse.
- Sim, igualdade de direitos. Direito a votar, a frequentar o ensino, a escrever sem ter de usar um pseudónimo masculino… Mas de todos estes e muitos mais, aquele pelo qual eu sempre lutei em nome de todas as mulheres portuguesas, foi o direito ao Voto – disse ela olhando para mim.

- Deve ter havido muitas mulheres a lutar pelos mesmos direitos que tu, mas no meu livro o teu nome é o único que consta sobre este assunto.
- Tens razão, ouve. Talvez o meu nome seja o único de que fala o teu livro, porque eu fui a primeira mulher a votar – respondeu ela esclarecendo a minha dúvida.

Nesse momento fiquei abismada! Como é que Carolina podia falar com tal calma, quando tinha sido a primeira mulher a votar em Portugal?! Voltando ao meu estado normal perguntei:
- Deve ter sido muito difícil!
- Não muito – respondeu – Numa altura em que o direito de voto era reconhecido apenas a “cidadãos portugueses com mais de 21 anos, que soubessem ler e escrever e fossem chefes de família” eu era viúva e por isso era chefe de família. Consegui que um tribunal me reconhecesse o direito a votar. Baseei-me no sentido do plural da expressão “cidadãos portugueses” cujo masculino se refere, ao mesmo tempo, a homens e mulheres.
-Uau!

Não consegui dizer mais nada.
Nesse momento, para minha infelicidade, Carolina desapareceu. Ainda folheei o livro umas quantas vezes, mas não parecia resultar. Tinha tantas outras perguntas para lhe fazer!

domingo, 17 de janeiro de 2010

Jesus Pequenino

A Sara Góis do 6.º A trouxe um poema de Antero de Quental:



Estava Maria
À beira do rio
Lavando os paninhos
Do seu bento filho

Lavava a senhora
José estendia
Chorava o menino
Com o frio que tinha

Calai, meu menino,
Calai, meu amor!
Do mundo os pecados
Me cortam de dor…

Os filhos dos homens,
Em berço dourado,
E vós, meu menino
Em palhas deitado!

Em palhas deitado,
Em palhas esquecido…
Filho de uma rosa,
Dum cravo nascido!

Os filhos dos homens
Em berço de flores,
E vós, meu menino,
Gemendo com dores!

Os filhos dos homens
Em bom travesseiro,
E vós, meu menino,
Preso a um madeiro!

Antero de Quental

Natal



O Natal é especial
É bonito e harmonioso
Aqui em Portugal
É um bocado chuvoso.

Nesta época nasce o Menino,
É por isso que nós festejamos,
Há muito tempo era tão pequenino
E agora já tem tantos anos!!...

O Ano Novo também se festeja,
Comemoramos o novo ano que se vai iniciar
Depois, a escola recomeça
Para irmos outra vez trabalhar…

Poema escrito por Patrícia Sobral

A Véspera e o dia de Natal

O Natal para mim significa alegria e amor. Nesta época, toda a família se reúne e, a seguir às prendas, é dessa parte que eu mais gosto no Natal.

Na véspera de Natal, à consoada, é tradição comer bacalhau cozido com batatas e couve. Este ano, o meu pai fez polvo à lagareiro, a sua especialidade. Aliás, acho que é o único prato que ele sabe fazer.

No Natal, a minha família reúne-se em minha casa. Quando são mais ou menos sete horas da noite, toca a campainha e as minhas tias, as minhas avós e o meu avô reúnem-se aos que já estão cá em casa: eu, o meu pai, a minha mãe e a minha mana.

Os jantares do natal são diferentes e são aqueles de que mais gosto no ano inteiro. Não comemos sopa e há muitas sobremesas. Este ano, a sobremesa obedeceu à tradição de Natal e comemos bolo de chocolate recheado, leite-creme, semi-frio de chocolate, molotofe, pudim de ovos e Bolo-rei. Depois do jantar esperámos até à meia-noite, e eu distribuí as prendas. Depois da animada abertura das prendas e quando já estávamos cansados, fomos dormir.

O dia de Natal, 25 de Dezembro, foi igualmente passado em minha casa, como todos os anos. Passámos o dia em família, com muita alegria, a falar, entre outras coisas, das prendas que recebemos. Eu adoro o Natal.

Carolina

O Livro de Contos e Lendas do 6.º C - Vol. 2

Livro de Lendas e Contos do 6.º C - Vol. 1

Livro de Recolha de Receitas de Natal do 6.º A

Pião e peão não piam não


Aqui fica o poema que a Manuela Esteves leu na última aula de Língua Portuguesa.


O pião não pia
Nem muito nem pouco
Peão também não,
Fala todo o dia,
Piar e que não.

Mas pião é louco
Porque rodopia
O bico no chão
Com toda a euforia,
Não teme o perigo
Basta-lhe a mão
De qualquer amigo
E um cordel antigo.

Peão o que é?
Somos todos nós:
Filhos, pais, avós
Que andamos a pé
E, como o pião,
Com pouca atenção,
Sempre em correria,
E alguns descuidados
Em cinzento dia
São atropelados.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Receita de uma Noite de Natal

A Laura do 6.º A escreveu uma receita de Natal deliciosa. Apreciem-na.

Receita de uma noite de Natal


Ingredientes:

o Mãe e Pai
o Irmã
o Tios e tias
o Primos e primas
o Avô e Avó

Preparação:

Juntam-se todos os ingredientes numa só casa: os avós, os primos e as primas, os tios e as tias, a irmã e, é claro, a mãe e o pai.

Distribuem-se as tarefas para todos ajudarem a preparar a ceia de Natal: os primos e as primas põem a mesa, eu e a minha irmã acendemos a lareira ao ritmo das canções que os meus tios cantam; as senhoras ficam na cozinha preparando um belo peru e bacalhau. O meu pai e o avô? Eles tratam de trazer uma mesa e cadeiras para junto da lareira, o local mais quente da casa, além de escolherem os vinhos.

É chegada a hora de jantar, reúnem-se todos os ingredientes já confeccionados para comer o que a mãe, a avó e as tias prepararam.

Depois das pessoas já satisfeitas, espera-se ansiosamente pela meia-noite, que é quando trocamos as prendas e se faz um brinde ao menino Jesus, altura em que percebemos o real sentimento do Natal.

É só experimentar e saborear!

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Galeria de Autores: Ana Maria Magalhães

A Mariana Monteiro escreveu uma biobibliografia de Ana Maria Magalhães. Aqui fica.


Ana Maria Magalhães nasceu em Lisboa no dia 14 de Abril de 1946.

Frequentou o Colégio Sagrado Coração de Maria.

Licenciou-se em Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

Casou aos 21 anos.

Ainda estudava, quando começou a trabalhar na Cambridge School e depois no gabinete de Estudos dos Serviços de Apoio à Juventude do Ministério da Educação.

Foi Professora de História de Portugal do 2.º ciclo no ano lectivo de 1969/1970.

Tendo contacto com crianças, decidiu continuar a dar aulas, participando em vários congressos.

Em 1982, em parceria com Isabel Alçada, escreveu vários livros infanto-juvenis, dos quais os mais conhecidos são os da colecção "Uma Aventura".

Participou na reforma do sistema educativo entre 1989 e 1991.

Em 1994, foi convidada pelos responsáveis da Expo 98 para dirigir o Jornal do Gil e, em 1997, foi destacada para o gabinete do Ministério da Educação. Assim, estabeleceu uma ligação pedagógica entre o Pavilhão de Portugal da Expo 98 e as escolas.

Em 1998, a convite da Editorial do Ministério da Educação, coordenou a revista Tu Cá Tu Lá, destinada aos países africanos de língua oficial portuguesa.

A Escola


De manhã bem cedinho,
Eu vou levantar,
Depois, no meu carrinho,
Para a escola vou estudar.

Com amigos e professores,
Não vamos sentir solidão,
Mas antes amizade
E, por vezes, também paixão.

Na escola há rumores
Por algum tempo a correr,
Mas se falarem de vocês,
Não se importem e continuem a "viver".

Ao fim do dia estamos cansados
De muito aprender,
Mas ainda há tempo
Para umas malandrices fazer.

Maria Bento, 6.º A

O Natal dá espaço ao Ano Novo


É noite de Natal
com a família reunida,
presentes no sapatinho
e na mesa o peruzinho.

Cai neve na serra
e está tudo branquinho.
Queremos sair,
mas está muito fresquinho.

De cachecol no pescoço,
de gorro e luvinhas,
decidimos sair,
nesta noite fresquinha.

Na sala está quentinho,
tudo muito decorado.
A árvore bem altinha
vai dar muito trabalho.

E assim nos despedimos,
do nosso ano tão bom,
e abrimos os braços
ao Ano que aí vem.

Mariana Monteiro, 6.º C

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Eduardo Mãos de Tesoura

O Rodrigo Carneiro do 6.º C aceitou o desafio e enviou para o "turmafixe08" um texto sobre o filme Eduardo Mãos de Tesoura, de Tim Burton. Aqui fica a apreciação do Rodrigo.


Vou falar-vos de um filme de Tim Burton, chamado “Eduardo Mãos de Tesoura”.

No alto de um monte, vivia um velhinho que era inventor e construiu uma criatura. Pensou dar-lhe vida, dando-lhe um coração e chamou-lhe Eduardo. Entretanto, faleceu sem lhe substituir as mãos. Eduardo ficou com tesouras em vez de mãos. Morava isolado na casa onde o inventor vivera, que se encontrava meio destruída. Como tinha umas tesouras em vez de mãos, dedicava-se à jardinagem.

Próximo da casa de Eduardo, havia uma aldeia, onde andava uma senhora a vender produtos de coméstica da marca Avon. Cansada de não lhe comprarem nada, resolveu ir ao cimo do monte, à casa meio abandonada, onde vivia Eduardo.

Ficou surpresa ao ver que, em vez de mãos, Eduardo tinha umas tesouras. Teve pena dele por ter cicatrizes na casa, provocadas pelos cortes das tesouras. Levou-o para sua casa a fim de cuidar dele.

Eduardo gostava de viver com aquela família, colaborava com ela e sentia-se feliz. Entretanto, apaixonou-se pela filha da senhora, que se chamava Kim, e esta por ele. Kim tinha um namorado que, sabendo desta paixão, fez várias cenas de ciúmes e de ódio, que o levaram à morte.

A comunidade começou a rejeitar Eduardo por ele ser diferente, não percebendo que era inofensivo e que tinha bom coração. Assim, Eduardo voltou para o seu mundo,onde se sentia bem.

Recomendo que vejam o filme, porque é uma história comovente, dominada por sentimentos de aventura, paixão e solidariedade. A acção tem muitos pormenores interessantes, os quais são difíceis de transmitir num texto escrito.

Apesar de ser um conto irreal, mostra-nos que devemos respeitar os outros com as suas diferenças e não os marginalizar.

Rodrigo, 6.ª C

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Encontro com a minha personagem preferida


Imagina que a tua personagem preferida saltava da tela de um quadro, das páginas de um livro, do ecrã do cinema ou da televisão e que podias conversar com ela.


Utilizando o diálogo, regista a conversa travada entre ambos. Não te esqueças de identificar a personagem em causa e de explicar como se cruzaram.

Podes entregar o teu texto manuscrito ou enviá-lo para o "turmafixe08".



O prazo de entrega para o 6.º A é o dia 21 de Janeiro. Para o 6.º C, é o dia 22 de Janeiro.

Li, Gostei, Recomendo: O Segredo do Rio

Título: O Segredo do Rio
Autor: Miguel Sousa Tavares
Editora: Oficina do Livro


Eu recomendo a leitura de um livro escrito por Miguel Sousa Tavares que se chama O Segredo do Rio. As suas ilustrações são de Fernanda Fragateiro.

Este livro fala de um menino que fez um amigo: um peixe - uma carpa.

A família do rapaz era muito pobre. A carpa e o menino tinham um segredo: o peixe falava e morava no rio. Quandos os pais do rapaz viram aquele peixe com cerca de cinquenta quilos, combinaram pescá-lo.

O menino avisou o seu amigo, que fugiu para outro lugar. O pai e a mãe do rapaz ficaram tristes por não terem comida para dar ao filho.

Passaram-se alguns dias e o peixe voltou, trazendo consigo muitas latas de comida. Como eram muitas, tinha-as trazido com a ajuda de alguns animais.

O rapaz contou tudo à sua família. Então, o pai afixou uma tabuleta que dizia: Proibido pescar neste local. O rapaz também colocou uma placa onde se lia: Este rio tem um segredo e esse segredo é só meu.

Beatriz Góis, 6.º A

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Galeria de Autores: Mark Twain

A Maria Francisca Romão do 6.º C deu mais um contributo para a Galeria de Autores, escrevendo uma breve biobibliografia sobre Mark Twain.

Samuel Langhorne Clemens escreveu sob os pseudónimos Mark Twain e Sieur Louis de Conte, embora o primeiro seja mais conhecido.

Nasceu numa aldeia dos Estados Unidos da América, em 1835. Começou a trabalhar muito jovem numa tipografia e, mais tarde, tornou-se jornalista.

Durante a sua vida escreveu muitíssimas obras, de entre as quais se destacam: As Aventuras de Tom Sawyer, O Príncipe e o Pobre, Um Yankee na Corte do Rei Artur, As Aventuras de Huckleberry Finn, entre outras.

Os seus leitores foram principalmente jovens.

Morreu em Abril de 1910.

A Batalha de Natal

E, finalmente, o terceiro.

A Manhã do Dia de Natal

Eis o segundo conto enviado pela Rita.


O Primeiro Natal em Portugal

Na sequência da pesquisa que propus ao 6.º A antes de férias, aqui ficam três contos de Natal, enviados pela Rita Wolters. Cada um deles retrata uma realidade distinta e muito actual.


Dia Mundial da Paz - 1 de Janeiro