Mais um relato de um encontro com uma personagem preferida. Desta vez, é da Maria Francisca do 6.º C.
6 de Fevereiro de 1948
Plymouth, Inglaterra
Querido avô:
As minhas férias não começaram da melhor maneira. Durante a visita ao laboratório secreto do misterioso Dr. Dilley Obam, vi um estranho vulto que me despertou a curiosidade. Decidi segui-lo e fui dar a uma sala cheia de estantes. Todas elas tinham poções com nomes ingleses, não conhecia nenhum… até que li num dos frascos “ghost”. Não era difícil perceber que aquela experiência me iria transformar em fantasma. A ideia agradou-me, e assim, acabei por bebê-la. Não notei em mim nada de diferente, isto esquecendo o facto de estar invisível, flutuar e conseguir passar através de paredes!
Olhei à minha volta. O laboratório tinha desaparecido. Na sua vez surgiu, vindo do nada, o temível Castelo dos Canterville. Sim, o Castelo dos Canterville estava mesmo à minha frente. Já tinha lido o livro sobre o fantasma, por isso, fui directamente para a sala onde este se encontrava. Vi-o cara a cara com um espelho treinando a sua gargalhada medonha. Aquele riso maléfico era tão contagiante que não resisti e acompanhei o fantasma na cena mais cómica a que já assistira.
- Buuuh! Quem és tu? – perguntou-me ele.
- O meu nome é Francisca. Ou melhor Ana Maria Francisca Oliveira Cunha Carvalho da Silva e Mello.
-Para mim Francisca basta!
Na minha cabeça a curiosidade dividia-se em imensas interrogações. Mesmo assim decidi conter-me, pois não queria dar uma má primeira impressão. Escolhi as perguntas que sempre quis fazer a um fantasma:
- Como é que é ser fantasma e ter um livro que fala sobre ti?
- Chamo-me Simon. Quanto à primeira pergunta, também és um fantasma, portanto saberás responder. Mas esta agora, um livro sobre mim?! Conta-me as suas histórias!
- Bem, era uma vez um fantasma chamado, tal como tu, Simon. Mas existia uma profecia, que rezava, … já não me lembro!
- Que numa noite de lua nova um fantasma deveria ir à torre mais alta do Castelo e dizer estas palavras ao luar:
Fiz o que o Simon me pedira e, perante os meus olhos, ele derreteu-se e tornou-se numa pequena, mas bonita, escultura de um fantasma. Acordei com os raios de Sol a iluminarem o laboratório e ao meu lado estava Simon naquela pequena estátua.
Confesso que ainda hoje me ponho a pensar se a minha aventura foi realidade ou não.
Olhei à minha volta. O laboratório tinha desaparecido. Na sua vez surgiu, vindo do nada, o temível Castelo dos Canterville. Sim, o Castelo dos Canterville estava mesmo à minha frente. Já tinha lido o livro sobre o fantasma, por isso, fui directamente para a sala onde este se encontrava. Vi-o cara a cara com um espelho treinando a sua gargalhada medonha. Aquele riso maléfico era tão contagiante que não resisti e acompanhei o fantasma na cena mais cómica a que já assistira.
- Buuuh! Quem és tu? – perguntou-me ele.
- O meu nome é Francisca. Ou melhor Ana Maria Francisca Oliveira Cunha Carvalho da Silva e Mello.
-Para mim Francisca basta!
Na minha cabeça a curiosidade dividia-se em imensas interrogações. Mesmo assim decidi conter-me, pois não queria dar uma má primeira impressão. Escolhi as perguntas que sempre quis fazer a um fantasma:
- Como é que é ser fantasma e ter um livro que fala sobre ti?
- Chamo-me Simon. Quanto à primeira pergunta, também és um fantasma, portanto saberás responder. Mas esta agora, um livro sobre mim?! Conta-me as suas histórias!
- Bem, era uma vez um fantasma chamado, tal como tu, Simon. Mas existia uma profecia, que rezava, … já não me lembro!
- Que numa noite de lua nova um fantasma deveria ir à torre mais alta do Castelo e dizer estas palavras ao luar:
Humano já foi,
Mas a forma desonrou.
Para seu castigo
Em fantasma se transformou.
Para seu castigo
Em fantasma se transformou.
Fiz o que o Simon me pedira e, perante os meus olhos, ele derreteu-se e tornou-se numa pequena, mas bonita, escultura de um fantasma. Acordei com os raios de Sol a iluminarem o laboratório e ao meu lado estava Simon naquela pequena estátua.
Confesso que ainda hoje me ponho a pensar se a minha aventura foi realidade ou não.
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