domingo, 16 de maio de 2010
Uma viagem marítima
Desabrochar da flor interior
“First sight of land” representa, para mim, uma mulher chamada Florbela, que desde cedo vive sozinha. Não tendo nada que estime nem ninguém que esteja no seu coração, decide viajar para a Índia.
Florbela não se sentia propriamente bem com esta viagem, pois viajar de Espanha para a Índia era uma mudança radical do seu estilo de vida.
Ela era uma mulher forte e sempre corajosa, pois sabia que todos temos uma força interior e a dela, neste caso, seriam as flores, especialmente o alecrim. Esta flor representa a coragem, que vive no coração de Florbela.
Florbela não sabia o que era amar, pois nunca amou ninguém nem ninguém a amou. Mesmo assim ela estava disposta a procurar o significado da sua vida, entrando no barco que ia de Espanha à Índia. Ela confiava que lá encontraria quem ou o que mudaria a sua vida para sempre.
Naquele barco em que depositou as suas esperanças, algo estava a acontecer, só ela o sabia, embora não tenha sucedido nada durante a viagem.
Chegada à Índia, ninguém a recebeu, todos a trataram como uma estranha. Então ela percebeu o que sentira no barco… Olhando para o canto da rua, um alecrim! A felicidade não depende do lugar onde se está, mas sim do que somos e do que fazemos.
De regresso a Espanha, no mesmo barco, com as mesmas coisas, mas com a consciência mudada, voltou para casa, o lugar onde, verdadeiramente, pertencia.
Pela primeira vez em 15 anos abriu o correio, e vendo uma carta da sua família, percebeu que não podemos esperar por quem nos ame, temos que também amar.
Florbela finalmente percebeu o que era a vida. A vida é dar o que temos, sem esperar algo em troca.
sábado, 17 de abril de 2010
Carla
Lá ia ela no barco. O seu nome era Carla e tinha saído de França, porque o seu negócio de roupa não estava a dar resultado e decidira experimentar montá-lo em Itália.
A meio da viagem de barco uma tempestade atingira o barco e Carla ficara desorientada, porque não sabia da sua roupa. Decidiu ir procurá-la e, quando chegou à sala de bagagens, encontrou-a toda rasgada. Apesar disso, teve de continuar viagem. Passadas cinco horas, estava desembarcar.
Carla foi de imediato procurar emprego e encontrou uma vaga como estilista. Depois de concorrer e ser seleccionada, trabalhou muito nas suas peças. Conseguiu realizar o seu sonho: toda a gente comprava e usava a sua roupa.
Mais tarde, ela foi passar uma semana ao seu país natal, onde foi muito bem recebida. Os seus amigos perguntaram-lhe como tinha conseguido tanta fama e ela explicou que tinha inventado novas roupas que lhes mostrou, cujo design os deixou impressionados.
A sua roupa era vendida em todo o mundo. Carla passou a aparecer em revistas e em entrevistas e ficou mundialmente conhecida pelo nome de “Super-estilista”.
Em Busca de Algo
Simbad viajava naquele barco desde que tinha memória. Tinha vivido imensas aventuras e desventuras no velho barco do seu bisavô, tantas que nem se lembrava de todas.
Nesse dia, Simbad ficara encarregue de verificar os bilhetes dos passageiros do Barba Marinha, até que uma das viajantes lhe despertou a curiosidade. Já observara várias mulheres a bordo, mas nenhuma se parecia com esta.
- Talvez tenha vindo de outro país – pensou Simbad.
Mesmo com este pensamento na cabeça, não se conformava em ficar de braços cruzados. Os dias passaram calmos, Simbad estava desanimado. A estranha mulher, cujo nome ninguém sabia, trancava-se no seu quarto sem nunca sair.
Certa noite, reparando que a curiosa mulher se esquecera de fechar a porta, o marinheiro resolveu entrar. Em cima da escrivaninha encontrou um pequeno diário. Mal começara a ler as primeiras páginas, quando, repentinamente, a mulher chegou.
- Que fazes aqui a mexer nas minhas coisas? – perguntou ela muito zangada.
Simbad não sabia o que lhe havia de dizer e respondeu-lhe a primeira coisa que lhe veio à cabeça:
- Eu sou o criado de quartos, Excelentíssima Senhora.
- Podes parar de fingir Simbad. Por muito que não queira, atraio sempre misté…
- Como sabes o meu nome? De onde vieste?
- Calma, calma… Para responder a todas as perguntas que me fazes tens de ter calma. O meu nome é Marianne, sou francesa, uma famosa arqueóloga marinha. Venho em busca de tesouros escondidos no mar. Quando as ondas se elevam e o mar fica mais alto que a terra, este devora navios, animais, pessoas… Eu tento descobrir os restos, o que sobrou de cada tragédia.
- É um trabalho curioso, e interessante, não é?
- Posso dizer que sim, mas confesso que por vezes é também muito chocante. As histórias dos que outrora perderam a vida nas águas em que nado são arrepiantes…
- E vens procurar algum tesouro em especial nas águas de Timor?
- Vais surpreender-te com o que a seguir te vou contar: venho em busca dos destroços do Titanic. Segundo estudos já realizados tudo aponta para que aqui se encontrem. Eu ainda mal acredito que fui uma das pessoas escolhidas para fazer este trabalho!
Simbad e Marianne passaram a noite a conversar sobre os mistérios escondidos pelo mar, guardados num cofre que poucos conseguiam abrir. Simbad foi convidado a participar na incrível expedição. Estava ansioso, mas, ao mesmo tempo, inquieto. Era a primeira vez que mergulhava tão profundamente e com objectivos tão nobres.
Debaixo de água viu os magníficos corais com milhões de peixes coloridos, cardumes gigantescos e muitos outros belíssimos espectáculos. Finalmente chegaram ao lugar…
- Simbad, é aqui!
No cimo da areia uma bandeira já consumida pelo tempo abanava-se, refrescando os peixes em seu redor. A expressão pálida na cara de Marianne desaparecera; em seu lugar surgira um sorriso de ponta a ponta.
Não havia dúvidas: tinham encontrado o Titanic; depois de descarregarem todas as relíquias com imenso cuidado, voltaram para o barco.
Simbad, Marianne e os outros marinheiros que participaram na famosa expedição foram recompensados…
Seguiram-se vários dias, mas Simbad não deixava de pensar nas riquezas que deixavam para trás. Decidiu mergulhar até ao sítio onde encontrara o velho barco. Ao ver que este não estava lá, riu-se dizendo para com os seus botões:
Em 1877
Em 1877, D. Rodrigo Ferreris Governador de Macau, tinha uma jovem e elegante filha, alta, de nariz afilado e cabelos negros como o carvão. Vera Ferreris cresceu no Oriente e falava Mandarim perfeito. Quando fez 18 anos, o seu pai achou que era altura de Vera retornar a Portugal.
Vera embarcou a 9 de Janeiro de 1877 na escuna inglesa «Chica» que partiu de Hong Kong rumo a Inglaterra, com escala em Singapura, Bombaim, Cidade do Cabo, Dacar e Lisboa. Vera partiu feliz, ansiosa por reencontrar as suas amigas de infância e a família com quem ia viver nos próximos tempos.
O quadro retrata o momento, às 11h55 do dia 15 de Abril de 1877, precisamente há 133 anos, em que os passageiros avistam pela primeira vez a terra portuguesa. Vera levanta-se precipitadamente, com muita expectativa e também com grande satisfação por chegar finalmente a terra firme, a Portugal, a sua terra, após muitos anos de ausência e mais de três longos meses no mar.
Em terra esperam-na dois funcionários do Reino com uma caleche, a sua tia Josefina do Canto Ramira, com quem Vera vai viver, e as suas primas Rosa e Amélia, da sua idade. Apesar das saudades dos pais, Vera está feliz com a sua nova vida.
O Tesouro
Era uma vez uma menina chamada Lara, que tinha o sonho de ir a uma ilha muito bonita. Como esta ficava muito longe, demorava vários dias a lá chegar de barco e Lara não tinha dinheiro para a viagem.
Quando cresceu e fez 25 anos, Lara decidiu concretizar o seu sonho, mas não sabia como. Então, pediu a um amigo que a levasse para a ilha que ela tanto queria conhecer. Ele aceitou e, durante alguns dias, viajaram. Ela achou tudo muito mais bonito do que esperava. O amigo teve de voltar para o seu país e ela ficou a explorar a ilha. Começou por dar uma volta, depois foi ao mar e apanhou algumas pedras e conchas.
No segundo dia de explorações, foi a uma floresta apanhar frutos e viu umas pessoas muito esquisitas. Eram um homem e uma mulher, Mariana e António, que falavam de um tesouro escondido no fundo do mar. Eles queriam encontrar o tesouro e ficar com o dinheiro ou o ouro só para eles.
Mariana e António entraram para um barco, levando um mapa para encontrarem o tesouro. Para os impedir, Lara embarcou às escondidas e foi para trás do mastro, onde estavam uma cadeira, almofadas, livros e mais algumas coisas dos donos do barco.
Mariana e António eram muito ricos e só pensavam em conseguir mais dinheiro. Quando chegaram ao sítio onde devia estar o tesouro, António mergulhou e levou para o barco um grande cofre. Ele e a sua mulher abriram-no e nem queriam acreditar no que viam: pensavam que estava lá dentro ouro, mas em vez disso havia pedras pequeninas do mar. Voltaram para trás muito tristes e deixaram o tesouro no mar, porque pensavam que não era nada de especial.
No dia seguinte, Lara foi a nadar até ao local onde estava o tesouro e levou-o para sua casa. Quando o abriu, viu que no cofre também havia pedras preciosas e diamantes.
Lara gostava muito daquela ilha onde se divertia a valer. Por isso, decidiu ficar lá a viver para sempre e, quando queria, ia visitar o seu país!
Um Sonho Reencontrado
A mulher do quadro de Bacon chama-se Lia Zaré. Encontra-se num barco que odeia, pois foi nele que teve de ir para a Holanda.
Lia partiu da sua terra Natal, a Índia, e deixou para trás a sua única paixão, Rór Dig, para ir casar com um holandês. A sua mãe não gostava que ela tivesse orgulho em dizer que era indiana. Como nunca gostara da vida que tinha, não a queria para a filha. Por esse motivo, obrigou-a a partir.
Quando Lia chegou à Holanda, estranhou, pois estava habituada a um sol radioso e a que as pessoas tivessem cabelos pretos e uma tez morena. Na Holanda era completamente ao contrário e, por esse motivo, sentia que aquele não era o seu mundo e receava perder o seu grande amor, Rór.
Com o passar dos dias, Lia ia ficando cada vez mais triste, mais longe de si mesma e imaginava-se a falar com o seu amor. Contudo, à sua frente estava a dura realidade, o seu noivo holandês.
Pensava em fugir para a Índia, mas ia acabar por morrer à fome, pois não tinha dinheiro para se sustentar. Vivia na ilusão de que, mesmo sem comida, mas com o amor de Ror, teria forças para trabalhar e ganhar dinheiro. Mas não era verdade. Passaram dezasseis anos e Lia conseguiu reunir todas as forças que lhe restavam e fugir para a Índia.
Sentia-se nervosa e receosa, pensando que o seu amor se podia ter apaixonado por outra mulher mais bela que ela, mas tentava afastar estes pensamentos.
Durante a viagem, de repente, apareceu um barco holandês: era o seu noivo holandês a tentar raptá-la e levá-la de volta para o seu país. Foi uma luta feroz: ouviam-se canhões e os trovões da tempestade que se agravava eram cada vez mais ensurdecedores.
Lia sentia que, se continuasse no barco, ia acabar por morrer. Então, como já estava perto de terra, foi ela a próprio nado até à Índia, onde chegou sã e salva. Sentado num banco voltado para o mar, estava um rapaz a murmurar “ela vai voltar”. Mal viu Lia, abraçou-a como nunca antes. Era Rór, o seu amado.
Uma Nova Vida
Tento fugir a uma vida de árduo trabalho e sofrimento no Brasil. Fui vendida como escrava há 22 anos, mas ontem os senhores do engenho deixaram a cerca aberta e, com vista a uma melhor vida, fora dali, fugi.
Apanhei o primeiro barco que partia e nem me preocupei com o destino. Nele viajava gente muito bem vestida, pareciam ser nobres e burgueses, não escravas como eu. Antes que me vissem com aquelas pobres roupas e me expulsassem do barco, peguei numa bagagem perdida e escolhi uma “toilette” parecida com a da maioria das mulheres.
Continuo com receio que me descubram, ainda me escondo no meio dos barris de vinho, mas, mais cedo ou mais tarde, tenho de aparecer.
Uma senhora já velhinha perguntou-me porque me refugiara ali. Apenas respondi que queria deixar a vida dura de trabalho e angústia a que fui exposta. Aproveitei e perguntei-lhe para onde ia o barco, e esta respondera-me que ia para Portugal. Nunca tinha ouvido falar de tal país, mas pelo que ela me deu a entender, era um óptimo lugar para se viver. Eu acreditei!
Com aquela conversa acabei por me desinibir e falei com as restantes pessoas que estavam a bordo do barco. Entretanto chegou a hora de jantar. Nunca tinha comido tão bem desde há 22 anos atrás!!! Foi hora de ir dormir.
Quando acordei, já me encontrava no chamado Paraíso de Portugal.
Em Busca da Felicidade
O quadro “First Sight of Land” de Henri Bacon é a representação de uma figura feminina, Leonor, provavelmente no momento da partida para uma grande viagem marítima. Na minha opinião, a senhora vinha de uma aldeia pequena, onde era rejeitada por todos. Ninguém gostava dela e, vivendo assim, Leonor não era feliz.
Certo dia, Leonor resolveu partir numa viagem por mar em busca da Felicidade, pois aquela não era a vida que queria. No fim dessa longa viagem, avistou uma ilha lindíssima. Na verdade, até parecia encantada. Ao vê-la, sentiu-se muito contente, feliz e esperançosa, pois parecia o lugar ideal para mudar a sua vida e ser feliz. Agarrou imediatamente nas suas coisas e deslocou-se até à “Ilha Encantada”. Aí foi muito bem recebida pelos habitantes. Uma senhora bastante simpática ofereceu-se logo para lhe mostrar a ilha e para recebê-la em sua casa. Leonor é claro que aceitou, porque não conhecia ali ninguém.
Um dia, Leonor ia a passear pela ilha quando avistou uma floresta. Decidiu explorá-la, mas acabou por se perder. Todos ficaram muito preocupados, pois Leonor estava desaparecida há cerca de quarenta e oito horas, e decidiram ir procurá-la. Passado algum tempo, encontraram-na. Leonor teve a confirmação de que ali iria ser feliz, pois tinha amigos que se preocupavam com ela.
Uma Viagem Marítima
Era uma vez uma senhora muito bonita que vivia em Inglaterra, junto ao mar que adorava. Por esse motivo, os seus pais chamaram-lhe Maria do Mar.
Quando os pais morreram, ela estava desempregada e vivia com uma filha de cinco anos e com o marido. Este trabalhava dia e noite e nem assim tinha dinheiro para sustentar a família. Não eram muito pobres, mas o dinheiro não chegava para as suas necessidades. Então, decidiram emigrar, para terem melhores condições de vida. Partiram para a América, mais propriamente para Nova Iorque.
Enquanto navegavam, Maria do Mar lembrou-se que deixava para trás a sua casa, o seu país e a sua família. Embora fosse acompanhada do seu marido, deixara ficar a filha com os avós paternos.
Sentia-se melancólica e muito triste, mas, ao mesmo tempo, sentia uma enorme esperança, porque queria acreditar que ia ganhar dinheiro com o qual podia melhorar a vida da sua filha. Por outro lado, estava também um pouco receosa, porque ia ficar numa terra desconhecida, sem conhecer ninguém e onde podia não ser bem tratada, nem ela nem o seu marido. Havia o risco de não encontrarem o emprego que desejavam e assim levarem muito mais tempo a voltar a ver novamente a filha.
Quando alguém do barco gritou ”Terra à vista!”, Maria do Mar levantou-se logo e o seu coração bateu com força. Por um lado, tinha medo do que iria encontrar mas por outro a expectativa era grande: esperava encontrar melhores condições de vida para poder juntar dinheiro. Aproximaram-se mais da cidade e, ao ver os prédios gigantescos, ficou muito admirada. Chamou o seu marido e disse:
-Olha para aquela cidade! Tenho esperanças de que vamos viver melhor lá, mesmo que seja numa cabana.
-Eu também tenho alguma esperança - respondeu o marido.
À medida que se aproximavam do porto, toda a melancolia e tristeza que Maria do Mar sentia transformou-se em vontade, coragem e força para apoiar o marido, que sentia o mesmo, e seguirem em frente com vontade de vencer …
Elisabete estava a passar uma fase difícil da sua vida, numa altura em que o sexo masculino era considerado mais forte e importante que o feminino. Elisabete era viúva e mãe de duas crianças, Pedro e Maria, de 11 e 14 anos. Desde que seu marido, António, e outros pescadores morreram num naufrágio causado por uma tempestade, as suas famílias passavam grandes dificuldades.
Na segunda metade do séc. XIX, muitos portugueses emigravam por muitas razões. Entre elas estava a miséria, que no caso de Elisabete e de todas aquelas mulheres, era muita. A tempestade, que tantas lágrimas fizera aquelas raparigas derramar, arruinara todo o seu trabalho no campo. As cheias que a chuva constante provocara faziam estragos nas colheitas que eram a fonte de subsistência de toda aldeia. Elisabete estava desesperada!
Ela sabia que só havia uma solução: emigrar. Foi uma decisão muito difícil, pois teria de deixar os seus filhos para trás e não sabia o que a esperava. Apenas sabia que o Canadá era um bom destino: possui uma das economias mais estáveis e favoráveis do mundo, estabilidade social e familiar, segurança, garantindo uma excelente qualidade de vida. Com muita tristeza, Elisabete pediu à sua amiga Rosa que tomasse conta dos seus filhos. Depois disso, partiu com muitas outras mulheres, até ao Canadá.
Inseguras, tristes e receosas avistaram terra, que daquele barco velho, estragado e cheio, parecia um outro mundo. Um mundo esperançoso, um mundo feliz, um mundo onde Elisabete, Maria e Pedro poderiam ser felizes! E foi contagiada por esta esperança que ela foi à procura de emprego e, mais tarde, de uma casa. Levou algum tempo, teve de passar muitas noites ao relento, de ser inúmeras vezes recusada, mas conseguiu obter um emprego com um salário que lhe permitia trazer os filhos para junto dela. Era esse o motivo que lhe dava forças para continuar, para não desistir. Depois de Elisabete ter a sua vida em ordem, Rosa trouxe Pedro e Maria para o Canadá. Com eles vieram muitas mais mulheres e crianças à procura de uma melhor qualidade de vida.
No dia do reencontro à noite, Elisabete adormeceu com Maria e Pedro a seu lado, pensando que para aquele ser um momento perfeito só faltava a presença de António, seu marido.
Encontro com a minha personagem preferida: Pato Donald
A Viktoriya encontrou o Pato Donald.
Estava eu sentada na sala a ver os filmes de Pato Donald, quando ele, fugindo do cão Zeky, saiu da televisão. Eu até saltei do sofá. O desastrado continuou a correr e escondeu-se atrás do meu armário. Decerto ainda não tinha reparado que saíra da televisão.
– Quaque, quaque! – gritou o pato e, com um ar de cansaço, sentou-se no chão. Foi nesse momento que reparou que já não estava no lugar habitual. Saltou e começou a olhar para os lados, assustado. Com isto, viu-me.
Eu aproximei-me dele e perguntei-lhe:
- Como saíste da televisão?
Acho que ele não percebeu nada e respondeu:
– Quaque qua!
Deu-me um rebuçado e fez um gesto, como se estivesse a pedir para eu o comer. Então comi-o e, como por magia, ouvi:
-Já consegues pereceber-me?
-Acho que sim! Mas como?! – respondi surpreendida
– Depois conto-te! Diz-me: como é que eu estou ao pé de ti!? Foste tu que me tiraste do meu mundo? Foste? Foste? Vá, diz-me!!!
– Eu não faço a mínima ideia de como é que tu estás aqui! Como é que queres que te responda?
-Ok! Ok, desculpa! Como é que te chamas?
-Eu chamo-me Viktoriya. E tu és aquele pato teimoso que se farta de correr e de ter aventuras, não é? Ou é imaginação minha? Então e a Margarida, aquela patinha, é mesmo ao teu gosto, não é? Conta-me tudo sobre os teus sobrinhos, sobre o tio Patinhas...
- Sim, é claro que sou aquele pato aventureiro. Toda a gente me acha teimoso, mas o problema não está em mim! É que eu nasci numa sexta-feira 13, vivo na casa com o número 13 e até o meu carro tem o número 13! Como é que queres que eu não tenha defeitos?
Em relação à Margarida, não sei como é que ela ainda não me deixou! Sou tão desajeitado! O Gastão é que tem sorte! A cada passo dá com alguma coisa boa! Os meus sobrinhos só sabem aborrecer-me e arranjar problemas! Doces para aqui, doces para acolá, viagens...E ainda por cima o Tio Patinhas! Aquele velho bilionário bem podia dar algum dinheiro a mim! Já viste? Ele quer tudo só para ele! Assim também não dá !E depois diz que o que lhe dá sorte é a sua primeira moeda! Eu cá, com a primeira moeda que recebi, comprei um gelado. A única coisa que me alegra na minha vida é a Margarida...
-A tua vida é mesmo um desastre...Tirando a parte da Margarida… -sussurrei - Agora, esclarece-me sobre o rebuçado que me deste. Como é que eu consigo perceber-te?
-Isso é uma longa história. Baseia-se em mais uma aventura. É que fui parar a casa da Maga Patalógika e encontrei em cima da mesa este rebuçado com várias coisas esquisitas escritas. Aproveitei para o pôr no bolso e agora dei-to. O problema é que não sei o que faz! He! He!
Mal ele acabou de pronunciar a última palavra, encontrámo-nos no mundo dele. Para ele era mau, porque estava de regresso a casa. Quanto a mim, decerto que ainda tinha de passar por uma série de aventuras. Então, esqueci-me de tudo e comecei a correr feita louca e a gritar. Podem não acreditar, mas fui parar outra vez a casa, como tinha acontecido com o Donald. Agora estava muito contente. Olhei para a televisão e vi que o Donald me dizia adeus enquanto fugia. Realmente, ele era um resmungão!
Um pedaço da vida de Mira
Farta dos limites que lhe impunham e que a impediam de ser feliz, resolveu fugir para um sítio que não conhecesse. Partiu num barco sem sequer saber o rumo que tomava. Levava consigo uma mala com algumas vestes e um saquinho com ouro.
Durante a viagem, conheceu novas pessoas, todas com uma história diferente da sua. Uns iam à procura de trabalho, outros iam ter com a família. Mira sentia-se um bocado à parte, como uma rosa vermelha entre muitas brancas.
Quase no final da viagem, quando já estava aliviada por estar longe de casa, avistou um pequeno barquito que trazia seis pessoas. Eram pescadores que regressavam a casa, depois de um logo dia de trabalho. Atracaram ao mesmo tempo e um rapaz loiro e alto que, entretanto, já tinha reparado na linda rapariga, foi ter com ela, convidando-a a beber um chá em sua casa. Mira sentia-se envergonhada perante aquele rapaz tão bonito, mas aceitou. Passaram a noite inteira a conversar. Descobriu que ele se chamava Ivo e que vivia sozinho, porque os seus pais tinham desaparecido. Por sua vez, Mira também contou a sua história. Com o passar do tempo começaram a aperceber-se de que alguma coisa os ligava: o Amor.
Mira estava feliz! O seu sonho tinha-se realizado: ela era livre e tinha encontrado o seu par!
Casaram, tiveram dois filhos e viveram felizes para sempre!
O que é, afinal, a amizade?
Ser amigo é uma grande qualidade. Um amigo é aquela pessoa que nos ouve e aconselha, que nos faz rir, que nos ajuda, que nos anima quando estamos tristes. Para ele temos sempre aquele cantinho do nosso coração, que chora, quando passamos muito tempo sem ver os amigos, e que bate muito depressa, feliz, quando está com eles.
Estar com os amigos é o meu passatempo favorito. Não importa se falamos ou brincamos, o que interessa é que estamos juntos. É quase impossível estar triste ao pé dos meus amigos, a energia deles contagia toda a gente! Já me questionei: o que seria sem os meus amigos? Com quem brincaria, desabafaria, falaria? Quem me animaria? Concluí que devemos tratar bem os amigos e conservá-los, pois a amizade verdadeira não é fácil de encontrar.
A amizade não escolhe raças, idades, não se compra nem se vende. O que respondias se alguém te impedisse de ser amigo de uma pessoa por causa da sua cor ou idade? A amizade é um sonho tornado realidade, não a desperdices!
Aqui fica a minha opinião: a amizade não se explica, a amizade sente-se!
Uma Viagem Marítima
A senhora que se vê no quadro de Henri Bacon é de Portugal e está a caminho do Brasil, onde vive toda a sua família. Avistou o Brasil naquele momento e, apesar de ter deixado amigos para trás, quer mesmo estar com os parentes. Sente-se ansiosa e espera também encontrar outros conhecidos seus que não vê há muito.
A mulher chama-se Maria e é mais conhecida por “D. Maria II”. O seu objectivo é ver como está a situação social e política no Brasil. Quer que este continue independente e que não façam dos brasileiros escravos.
Durante a viagem, Maria leu um livro chamado “Lusíadas” escrito por Luís de Camões, para ficar a saber como correram as viagens feitas no tempo dos Descobrimentos.
Maria desejava ter uma vida normal e ser uma burguesa, pois assim não teria tantos deveres, apenas teria de se preocupar com o comércio e poderia viver no Brasil. Contudo, isso não é possível, visto que governa Portugal.
Está muito frio e ela sente-se muito cansada. Tinha feito a viagem, ao que parece, deitada numa cadeira e coberta com um cobertor. Está ansiosa por chegar, porque quer saber se a família que lá tem pode passar a viver em Portugal para a visitar mais vezes. Já reservou um lugar especial para eles no seu palácio.
Quando olha pelos binóculos para a costa, Maria fica desiludida, pois parece-lhe que o barco se tinha desviado da rota e, por esse motivo, iriam demorar mais tempo a chegar. Está prestes a começar uma tempestade, por isso ela vai para dentro para não apanhar uma molha e conseguir dormir mais tranquilamente. Já são onze da noite e quer acordar bem-disposta para passar um bom fim-de-semana com a família nas férias da Páscoa.
No dia seguinte, Maria acorda às nove da manhã pronta para começar o dia, come uma maçã e vai ao convés. Já tinham acabado de chegar e está um dia lindo e perfeito para passear com a família.
A mulher misteriosa
A Sara Góis do 6.º A explica quem é a mulher misteriosa do quadro de Henri Bacon.
A mulher representada na imagem chama-se Laura e está a fugir a uns bandidos muito perigosos. Vou contar a sua história.
Há muitos, muitos anos o avô de Laura era pirata. Um dia, ele e os seus marinheiros partiram para uma viagem para muito longe da sua terra. Durante essa viagem, foram dar a uma ilha, com muitas árvores e animais muito estranhos. Quando o avô de Laura olhou para a areia daquela ilha, viu que alguém tinha desenhado uma cruz. Calculou que essa cruz assinalava o sítio onde estava enterrado um tesouro. Com os seus marinheiros ,começou a escavar a areia naquele sítio e encontraram um tesouro muito valioso procurado por muita gente.
Quando regressou a casa, o pirata contou à família que tinha descoberto um grande tesouro. Um dia, ele morreu e ninguém sabia quem iria herdar aquela grande fortuna. Então, a família decidiu procurar na sua velha biblioteca se ele tinha escrito um testamento. A sua mulher encontrou-o.
No testamento estava escrito que a fortuna era para a sua neta Laura. Por isso, esta teve de fugir para um país longínquo. Na imagem, Laura tenta fugir de um barco com pessoas que lhe querem roubar o tesouro do seu avô.
Após longas horas de viagem, Laura consegue escapar num barco muito pequeno e fica a dormir numa pequena ilha, onde constrói uma cabana para se abrigar durante uns dias.
No terceiro dia, Laura viu um grande navio ao longe. Nele vinham os seus pais para a levarem consigo e guardarem o seu tesouro num local seguro.Laura podia, finalmente, descansar.
domingo, 14 de março de 2010
segunda-feira, 8 de março de 2010
Outras Escritas

Dois lutadores de sumo. Treinaram vinte anos. O seu peso enorme, os rostos ameaçadoramente contidos. Imóveis, os dois corpos. Prontos para a acção.
Se quiseres participar, envia para o "turmafixe" um texto com o máximo de mil caracteres. Fá-lo-ei chegar ao Público.
Cada leitor pode enviar um máximo de 10 textos até 5 de Março de 2010, o período de tempo em que decorre esta iniciativa.
Os textos a publicar serão escolhidos pela redacção do jornal.
quinta-feira, 4 de março de 2010
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Uma Viagem Marítima

De onde virá e para onde irá a figura feminina representada? Quem poderá ser? O que avistará, no momento em que chega ao fim da sua viagem por mar? O que terá deixado ficar para trás? Por que motivos terá partido? O que a esperará no seu destino? Como se sentirá? Esperançosa? Desiludida? Feliz? Receosa?
Inspirando-te na imagem, nas sugestões apresentadas acima e seguindo a tua imaginação, escreve um texto, de vinte e cinco linhas, tendo o cuidado de utilizar os recursos expressivos que te parecerem adequados, diversificar o vocabulário e evitar as repetições. Podes recorrer a um narrador de 1.ª ou de 3.ª pessoa e ao diálogo.
Não te esqueças que as perguntas acima são apenas sugestões de que poderás partir para escreveres o teu texto. Não deves limitar-te a dar-lhes resposta, mas antes desenvolver as tuas ideais, articulando-as entre si.
Para o 6.º A, o prazo de entrega do texto é a primeira 5.ª feira do 3.º período. Para o 6.º C, é a primeira 6.ª feira.
[Para aumentar a dimensão da imagem, clica nela.]
Poemar: O computador

O Rodrigo Tavares leu um poema de Luísa Ducla Soares.
A menina Leonor
Só quer o computador
O boneco e a boneca
Eram uma grande seca!
Deitou fora a bicicleta,
Cansa muito ser atleta.
Não sai para qualquer lado,
Nem para comprar gelado.
Anda da mesa para a cama,
Só se veste de pijama.
Vê-se ao espelho de manhã
A olhar para o ecrã.
Já se esqueceu de falar
Só sabe comunicar
Com os dedos no teclado.
Tem agora um namorado
A menina Leonor
Chamado computador.
É fiel, inteligente
Não refila, nunca mente.
E quando ela se fartar,
Pimba, basta desligar.
Encontro com a minha personagem preferida: Greg, o banana
Greg é um rapaz franzino para os seus onze anos de idade. É inteligente e perspicaz, porém preguiçoso e pouco estudioso, mas cheio de iniciativas. Vive atormentado pelo seu irmão mais velho, o Rodrick, e tem muitos ciúmes do mano mais novo, o Many.
Certo dia, a professora de História do Greg resolveu levar a turma numa viagem à Europa para que os alunos conhecessem vários países estrangeiros.

-Estás bem? Peço imensa desculpa!
-Sim, já passou - respondeu o Greg meio abananado.
-Espera lá, tu não és o Greg, o banana?
-Eu sou o Greg, sim, mas não gosto que me chamem banana!
-Gostei muito de ler os teus diários! - exclamei, contente por estar cara a cara com o famoso Greg.
-Diários são coisas de meninas, eu escrevi livros de memórias - disse o Greg, um pouco amuado.
-Então o que estás a fazer em Coimbra?
-Estou numa visita de estudo, mas tem sido uma seca, ainda não fomos a nenhum parque de diversões.
-Se a tua professora deixar, podemos ir juntos!
-Parece-me uma óptima ideia- exclamou Greg entusiasmado.
-Vou já arranjar um plano para podermos ir ao parque!
Então, o Greg ficou com um ar muito pensativo e desatou a inventar planos ainda mais mirabolantes do que os que eu lera nos seus diários. Por fim, conseguimos ir ao parque onde o Greg me contou todas as aventuras que ia escrever no seu próximo livro de memórias e eu dei-lhe muitas ideias novas.
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Desafio
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Da minha Janela...
Aqui fica.

Da minha janela
Vejo o Mundo lá fora
O Passado, o Futuro
E o que acontece agora.
Vejo Povos Primitivos
A colher e caçar
Pintando as paredes das grutas
Como para as decorar!
Vejo robôs e E.T.
Máquinas avançadas
Lutando pelo melhor lugar
Aos encontros e às pancadas.
Vejo o Presente à minha frente
Bem o tento apanhar
Mas ele é rápido e foge
Nem o consigo alcançar.
E no fim deste poema
Chego a uma conclusão:
Viver o agora, agora
Sem grande preocupação.
Liberdade

Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não fazer!
Ler é maçada,
Estudar é nada.
O Sol doira
Sem literatura
O rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
Como o tempo não tem pressa...
Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.
Quanto é melhor, quanto há bruma,
Esperar por D.Sebastião,
Quer venha ou não!
Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar, seca.
Mais que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca...
O Mundo Faz-de-Conta
sempre a cair
no Mundo Faz-de-Conta,
quem me dera lá ir...
No entanto, não posso,
tenho de ir estudar.
Além disso,preciso da chave,
para lá poder entrar!
Elfos, gnomos
e fadinhas de encantar,
coisas que só se vêem,
quando estamos a sonhar!
Já disse a todos que é verdadeiro
o tal mundo de encantar
Mas eles são tontinhos
e não querem acreditar...
Quando eu tiver a chave
vou logo mostrar
a todos os que não acreditam
que não estou a brincar.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Encontro com a minha personagem preferida: Selena Gomez
Certo dia, estava a passear em Lisboa e reparei na Selena Gomez, que se encontrava sentada num banco. Fui logo pedir-lhe um autógrafo e falar um pouco com ela:
-Olá! – disse eu.
-Olá, querida!
-Olha, posso pedir-te um autógrafo e falar um pouco contigo?
-Claro, senta-te!
-Obrigada! Sabes, eu vejo sempre ’’Os Feiticeiros de Waverly Place’’ onde tu actuas.
-Ah! Pois… aí eu sou a irmã do meio…
-Sim eu sei, também te vejo na Internet, onde há muita publicidade a essa série.
-Sim, eu já vi isso tudo.
-Olha, sabias que és a minha actriz preferida?
-A sério?
-Sim.
-Obrigada por seres minha fã!
-É verdade que és embaixadora da UNICEF?
-Sim, porque gosto muito de crianças. Sempre me preocupei muito com elas e gosto de colaborar com o meu trabalho.
-E para ajudar as pessoas vítimas do terramoto no Haiti, o que fizeste?
-Fiquei muito preocupada. Fiz um apelo a todo o Mundo para que as pessoas ajudem a população do Haiti.
-Patrícia, temos de ir! – chamou a minha mãe.
-Adeus, tenho de ir para casa! – disse eu.
-Adeus, gostei muito de falar contigo! – disse a Selena Gomez.
-Eu também!
No dia seguinte, eu contei às minhas amigas que tinha falado com a Selena Gomez e elas pediram logo uma cópia do autógrafo.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Encontro com a minha personagem preferida: Alex, de Waverly Place
Eu estava a ver na TV a série Feiticeiros de Waverly Place quando, de repente, a Alex salta do ecrã. Fiquei espantada, ela é uma feiticeira mas mesmo assim...
- Onde estou? – perguntou ela. – Oh, errei no feitiço! Agora o que é que eu faço???
- A-a-a Ol-l-lá. – disse assustada – A-ale-ex.
- Olá… Como é que te chamas?
- Rita, chamo-me Rita.
- Oh, hmm… eu estou…
- Em minha casa.
- Como???
- Sei lá!
- Pois, como não tenho nada para fazer, queres que te ensine uns truques?
- Sim, claro. Mas eu não sou feiticeira.
- Isso resolve-se. "OrectoRumari"- diz Alex, enquanto pega na varinha.
- Uau! Fixe!
- OK. Diz “Agora vamos dançar e eu vou muito alto saltar” enquanto giras a varinha à tua volta.
- Agora vamos dançar e eu vou muito alto saltar!
E eu dou um salto enorme, da altura de uma árvore.
- Perfeito! Agora diz “Volta e volta (nome) e dá uma reviravolta.”
- Volta e volta, Mónica e dá uma reviravolta.
Aparece a “Mónica” e dá vinte voltas no ar e volta para casa.
- Estás preparada para me voltar a pôr ali dentro???
- Tudo o que quiseres!
- Então diz “Arruto Mizaki Koushi Birata Obata Adeus”
- Adeus?!OK.Amuto Mizaki Koushi Birata Obata Adeus.
Assim acabou o meu encontro com a Alex, cuja recordação vou guardar para sempre.