sábado, 17 de abril de 2010

Uma Viagem Marítima

A Rita Wolters esclarece o mistério da mulher misteriosa.

A senhora que se vê no quadro de Henri Bacon é de Portugal e está a caminho do Brasil, onde vive toda a sua família. Avistou o Brasil naquele momento e, apesar de ter deixado amigos para trás, quer mesmo estar com os parentes. Sente-se ansiosa e espera também encontrar outros conhecidos seus que não vê há muito.

A mulher chama-se Maria e é mais conhecida por “D. Maria II”. O seu objectivo é ver como está a situação social e política no Brasil. Quer que este continue independente e que não façam dos brasileiros escravos.

Durante a viagem, Maria leu um livro chamado “Lusíadas” escrito por Luís de Camões, para ficar a saber como correram as viagens feitas no tempo dos Descobrimentos.

Maria desejava ter uma vida normal e ser uma burguesa, pois assim não teria tantos deveres, apenas teria de se preocupar com o comércio e poderia viver no Brasil. Contudo, isso não é possível, visto que governa Portugal.

Está muito frio e ela sente-se muito cansada. Tinha feito a viagem, ao que parece, deitada numa cadeira e coberta com um cobertor. Está ansiosa por chegar, porque quer saber se a família que lá tem pode passar a viver em Portugal para a visitar mais vezes. Já reservou um lugar especial para eles no seu palácio.

Quando olha pelos binóculos para a costa, Maria fica desiludida, pois parece-lhe que o barco se tinha desviado da rota e, por esse motivo, iriam demorar mais tempo a chegar. Está prestes a começar uma tempestade, por isso ela vai para dentro para não apanhar uma molha e conseguir dormir mais tranquilamente. Já são onze da noite e quer acordar bem-disposta para passar um bom fim-de-semana com a família nas férias da Páscoa.

No dia seguinte, Maria acorda às nove da manhã pronta para começar o dia, come uma maçã e vai ao convés. Já tinham acabado de chegar e está um dia lindo e perfeito para passear com a família.

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